Conheça nossa história

História da Loja CASTRO ALVES Nº 42 



A Loja Castro Alves originou‑se de um desmembramento da Loja Franklin Roosevelt nº 19.



Inicialmente, o quadro de obreiros da nova Loja foi constituído de 29 Mestres e 8 Aprendizes.



Pelo Decreto nº 06/77, da Grande Loja do Estado do Ceará, datado de 30 de Junho de 1977, foi autorizado seu funcionamento, cuja oficialização ocorreu em 12 de Abril de 1977.



No dia 20 de Agosto daquele ano, em sessão Magna, foi lida a CARTA CONSTITUITIVA.



No período de transição foram eleitos os irmãos ‑ JOSÉ MARIA CALIXTO PINHEIRO (in memoriam), ADHEMAR FALCÃO E EDIL DE SOUSA MOREIRA para os cargos de Venerável, 1º e 2º Vigilantes, respectivamente, bem assim Oficiais Administrativos e Litúrgicos.



Em Junho de 1978, foi realizada nova eleição, sendo eleito venerável o Irmão Adhemar Falcão seguido dos irmãos: Wellington Rocha Leitão, (in memoriam) 1980 a 1982; Argentino Pereira de Sousa, (in memoriam) 1982 a 1984, Audálio João Silveira Franco, de 1984 a 1986; José Maria Calixto Pinheiro, de saudosa memória, de 1986 a 1988; Argentino Pereira de Sousa, de memorável recordação, 1988 a 1990, José Guido Nogueira Militão, de 1990 a 1992; Wladimir Felício de Araújo Costa, 1992 a 1994; Raimundo Arnilson Silva, 1994 a 1996; Amâncio Faustino de Almeida Vieira, 1996 a 1998; Dário Pereira Bandeira, de 1998 a 2000; José Flávio Silva Pascoal, de 2000 a 2002; José Manoel da Silveira Neto, de 2002 a 2004, sucedido pelo 1º Vigilante Pedro Luiz Teixeira, após outubro de 2003; José Deusdedite Mendes, de 2004 a 2006; Raimundo Álvaro de Lima, de 2006 a 2008, João Evangelista Rebouças de 2008 a 2010, Luiz Fernando Cabral de barros de 2010 a 2012 e Gervânio Antonio Batista dos Santos no atual mandato de 2012 a 2014..



Por ocasião da fundação da Loja foi estabelecido que o 1º Vigilante seria o Venerável para o período seguinte, cujo pacto tem se mantido até os dias de hoje, ressalvada as ocasiões em que este decline do Cargo. Esse fato merece destaque, pois somente uma chapa tem concorrido à eleição, transcorrida em clima de harmonia e compreensão. Somente por duas ocasiões o 1º Vigilante não foi eleito Venerável. Aconteceu quando o Irmão Fernando Sousa Lima recusou assumir o cargo continuando como 1º Vigilante e quando o Irmão Luiz Carlos Cardoso do Nascimento, por motivos profissionais, achou que iria prejudicar o andamento dos trabalhos e abriu mão de sua indicação.



Foram chamados ao Oriente Eterno os irmãos Carlos Davi,  Antônio Izidro de Sousa, Martins Lutero de Sousa, José Gilberto Farias Ferreira Lima, Antônio Aguiar Fontes, Francisco Narcélio Quinderé Gomes, João Evangelista Veras Farias, Joaquim Pinto Pedrosa, Argentino Pereira de Souza, Tarcísio José Vieira, José Maria Calixto Pinheiro, Raimundo Oliveira dos Santos, Antônio Rodrigues Veras Neto, Ednardo Queiroz de Menezes, José Recamonde Alonso, Antônio Antonino Aderaldo do Nascimento, Maurício Moreira Freire, João Francisco Ferreira (Joãozito) e Wellington Rocha Leitão.



Cabe registrar, nesta oportunidade, algumas realizações que dignificam e enaltecem os obreiros desta Loja. Dentre elas podem ser citadas: doação de um terreno, situado na Rua Irineu de Sousa, nº 197, Bairro de Álvaro Weyne, pelo Irmão José Recamonde Alonso, onde foi erguido nosso templo. Antes, porém, no dia 20 de Setembro de 1987 foi lançada a pedra fundamental do Centro Profissionalizante e Educacional que recebeu o nome do Irmão José Recamonde Alonso, cuja construção foi concluída no dia 24 de Setembro de 1989, em uma área de 436 m2.



A princípio funcionou oficina profissionalizastes e mais tarde um curso de Auxiliar técnico em Enfermagem, administrado pelo Irmão Tarcísio José Vieira, depois foi instalada no andar térreo a Escolinha Dentinho de Leite e no andar superior a Escola de 1º Grau José Recamonde Alonso, matriculando 235 alunos. Foram edificados, também, uma quadra de esportes, salão de recreação e cantina. No dia 29 de Março de 1992, sob a administração do Irmão Wladimir Felício de Araújo Costa, foi lançada a pedra fundamental do Templo, sagrado em 06/05/95, na administração do Irmão Raimundo Arnilson Silva com o nome PALÁCIO MAÇÔNICO IRMÃO ARGENTINO PEREIRA DE SOUZA, edificado em uma área de 450 m2, onde a Loja, atualmente, se reúne.



Construiu-se sob a gestão do Irmão Dário um salão de banquete, com 320 m2 de área coberta, e, na Gestão do Irmão Neto com o Irmão Pedro Teixeira, um salão de jogos na área inferior ao citado espaço. Oportuno ressaltar que os gastos das últimas obras mencionadas foram quitados sob a gestão dos Irmãos Flávio Pascoal e Pedro Teixeira, respectivamente.



Todo o antigo mobiliário do Templo foi substituído por móveis modernos e confortáveis poltronas e por ultimo foi feito uma reforma nos banheiro e colocado sistema de segurança com camaras.



Parte do espaço destinado ao salão de jogos foi apartada com a finalidade de receber uma escolinha de informática, depois substituída por um curso de corte e costura pintura, e trabalhos manuais.



Em parceria com a Faculdade de Odontologia, da UFC e o Rotary Club de Fortaleza Sul, num trabalho coordenado pelo professor Júlio Jorge D’Albuquerque Lóssio, funcionou, o Projeto de Prevenção de Cárie Dentária, atendendo a todos os alunos das Escolas.



A Direção destes estabelecimentos educacionais tem à coordenação de Maria de Fátima Silva Oliveira e Lúcia Paiva Recamonde.



A Loja conta, atualmente, com cerca de 31 obreiros regulares, que se reúnem às terças‑feiras. Após as sessões semanais é servido um jantar organizado pelo grupo de Abelhas da Loja.



Já se constitui uma marcante tradição as reuniões, das sextas‑feiras, congregando um considerável número de irmãos, esposas, familiares e convidados, para um jantar levado pelos próprios freqüentadores.



Merece registrar, como um dos pontos mais positivos da Loja, o trabalho de largo alcance social, que a cada administração que se sucede, vem sendo realizado pelas incansáveis abelhas, organizando campanhas em benefício de crianças carentes, idosos, enfermos, doação de cadeiras de rodas e eventos comemorativos de datas marcantes.



Em nossa Loja, o irmão filiado livre é considerado como obreiro efetivo do quadro, participando integralmente de todas as suas atividades.



A administração da Loja é assessorada por um Conselho de ex-Mestres Instalados e outro de Mestres Maçons.



Esta é a resumida história da Loja Castro Alves, que a pesar de contar com reduzido número de obreiros, vem realizando relevante trabalho de soerguimento moral e ético de seus integrantes, tanto nas reuniões econômicas, como, especialmente, durante seu simpósio anual, que reúne obreiros e familiares, concomitantemente com as tarefas pertinentes à cidadania, especialmente no que se refere a ajuda humanitária aos necessitados, envolvendo tanto os irmãos como as cunhadas, sem as quais as metas programadas jamais seriam alcançadas integralmente.



 



OS EFLÚVIOS DE UM PATRONO



 



A Jurisdicionada de nº 42 da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará criada em 12 de Abril de 1977 conforme carta constitutiva emitida pela potência do Oriente de Fortaleza (CE), recebeu como patrono o grande poeta e escritor Castro Alves, homem de grande cultura e espírito dotado de uma fraternidade imensurável, fato amplamente conhecido pela História registrada em prol dessa grandiosa e significativa personalidade do cenário Nacional.



Castro Alves teve como o grande marco de sua vida de escritor e poeta, a excessiva preocupação com o social, especialmente com os negros escravos que estilhaçavam seu coração de compaixão, em vista de suas exploração pela sociedade economicamente privilegiada daquela época.



Como não poderia deixar de ser, sua grande obra, o Livro “Navio Negreiro" foi o maior lançamento literário de sua autoria, registrando toda a sua preocupação com os escravos, que a seu ver, deve­riam ser alforriados definitivamente no mundo inteiro e não somente no Brasil.



Homem de grande debilidade estrutural física, contrastando com a fortaleza de seu espírito empreendedor, Castro Alves não teve vida longa, vindo a falecer com pouco mais de 30 anos de idade, vitima de doenças incuráveis da época, como a tuberculose, além de, também, ser vítima de acidente ensejando a amputação de uma de suas pernas.



Os dogmas emanados desse grande espírito destinado a patrocinar a nossa Loja de nº 42, reflete de maneira positiva e definitiva na unidade de harmonia, de união e de engrandecimento conjunto da nos­sa oficina, não só no patrimônio físico de nossas instalações, quanto e principalmente, na arquitetura do edifício social, composto por toda a família Castroalvina.



Que esta laboriosa Loja continue a receber tão preciosos eflúvios de Irmandade e que a fraternidade seja a preocupação maior de todos que compõem essa edificante obra social.



 



E que “Deus” Seja louvado !!!